22 de dezembro de 2008

Apontamentos

Dois apontamentos recentes. Engraçado o chumbo do Tribunal Constitucional ao orçamento da Câmara de Lisboa, intrometimento à lei das finanças locais feita pelo actual presidente da Câmara e ex-ministro da Administração Interna, António Costa.

Manuel de Oliveira fez 100 anos. A idade já é um registo, mas quando é acompanhada do título de realizador de cinema mais antigo do mundo, é de sublinhar ainda mais. Mas recusar as chaves da cidade do Porto, porque achar que é uma tentativa de aproveitamento político, muito mal. Ainda mais quando refere que recusa devido ao diferendo com a Câmara por causa da Casa do Cinema. Pode ter toda a crítica elogiosa quanto à sua actividade profissional, mas chantagem política, uma cunha que é encoberta numa birra que não engrandece e não enaltece o que deveria ser realçado, nesta data. O reconhecimento primordial pela cidade. Como portuense, sinto que triste que o mediatismo em certas circunstâncias cegue as pessoas. Quem se orgulha desta cidade, não coloca os seus interesses pessoais à frente. Se coloca, foge à cultura intriseca que sempre nos caracterizou, nem só o sotaque portuense passa p'ra lá do rio, passa a atitude e a personalidade do cidadão portuense.

17 de dezembro de 2008

Um bom serão...Político

Ontem à noite. Já estava alertado pelas considerações que adviriam do conselho nacional do PSD. A candidatura de Santana Lopes a Lisboa, e o ponto prévio que as próximas listas de candidatos à Assembleia da República não terão os autarcas como candidatos. Depois, uma hora de Mário Crespo. Uma boa entrevista de Manuel Alegre, embora havendo muitas diferenças ideológicas, gostei como foi galgando as perguntas. Para terminar, o debate das incidências do dia, com a particularidade, de quer queira quer não, ouvir um comentário sobre Santana Lopes do irmão do actual presidente da Câmara de Lisboa. E com isto não coloco em causa a integridade da opinião, pela qual prezo bastante.
Agora, escrevo este "post", a ouvir a discussão quinzenal na A.R. consigo já ter a ideia assumida de que Sócrates perde quase todo fulgor quando entram no mesmo plano de intervenção. Já não via uma intervenção muito boa da bancada parlamentar do PSD, há algum tempo.