5 de julho de 2009

Michael Jackson!

Foi tão repentino que demora a digerir, foi um génio que motivou tantos seguidores que congelou o mundo da música. Saber as causas do desaparecimento não ajuda a mandar embora o sentimento de que nunca mais veremos a leveza, a técnica ou a perfeição que punha em cima dos palcos, mas o legado que deixa faz com que nunca seja esquecido. Tudo começou na inocência dos "The Jackson 5"...

4 de julho de 2009

Estes tempos politicos...

Estes tempos têm sido durissimos para o governo. O suceder de factos desde o resultado eleitoral das Europeias são fendas para qualquer estratégia eleitoral. É o caso PT/TVI, é a demissão do ministro da Economia, as sondagens que dão o Sócrates a tentar não chegar à maioria absoluta mas segurar a maioria relativa, os desentendimentos de posições como ministro da Agricultura, a necessidade de António Costa se descolar do governo e não gostaria de pensar o que mais poderá acontecer pois faltam ainda três meses para as eleições.
O modo como Sócrates resolveu o incidente no debate da Nação, leva-me a elogiar a sua rápida e eficaz reacção. Da forma clara que a bancada parlamentar se demarcou, do pedido de desculpas que apresentou, de como resolveu a substituição do ministro e até a declaração que fez aos jornalistas. Soube responder com bom senso e sentido de responsabilidade ao facto criado.

Prestes a chegar os tempo de campanhas autárquicas, vi com muito interesse o debate que houve entre Macário Correia e José Apolinário sobre o futuro de Faro.
Num anfiteatro apinhado para ouvir o que ambos propõem para os próximos 4 anos, era um "intruso" que partia com um conhecimento demasiado vago dos dois para ter uma opinião minimamente fundada, e por isso foi importante assistir in Loco ao seus respectivos desempenhos na hora de confrontar ideias. O começo foi bem distinto, Apolinário ao ataque declarado dando a entender a insegurança que Macário provoca. Do outro lado constatava-se a serenidade e a lição bem estudada.
Exageradamente o candidato do PS falou do mandato que Macário desempenhou em Tavira e desperdiçou tempo para falar do que quer fazer em Faro. O discurso de união em torno de uma causa, a noção que Faro só tem a ganhar com uma estratégia conjunta com os concelhos à volta, o apontar soluções para problemas chave na cidade e o obrigatório exame ao mandato do actual presidente da Câmara deixam a noção que Macário sabia que não tinha tempo para abranger todos os assuntos e tinha de apelar ao pragmatismo. Espero ter mais oportunidades para confirmar as boa impressões deixadas para o futuro de Faro.

No Porto chegam boas indicações para a reeleição de Rui Rio. Mas aprendemos que sondagens não são instrumento de confiança neste momento e todo o cuidado será pouco.