30 de abril de 2010

Senado Académico da Universidade do Algarve

Tendo eu o entendimento que a AAUAlg tem como fim a defesa dos interesses dos alunos, não percebo como ainda não surgiu uma crítica de qualquer espécie ao processo eleitoral para o Senado. Um órgão que já deveria estar eleito ou desencadeado desde 23 de Abril do ano passado, um órgão consultivo que tem uma indicação clara de representação por parte dos alunos e que por isso mesmo deve haver uma clarificação por parte dos nossos representantes quando as condições da nossa participação não estão reunidas na sua totalidade. E falando com conhecimento de causa, pois estive na mesa de voto do dia 26 desta semana.. Houve um planeamento incapaz de proporcionar numa primeira fase conhecimento do acto eleitoral e numa segunda fase a oportunidade de quem quisesse utilizar o seu direito de exercer o direito de voto o fizesse livremente através do conhecimento do processo.

Ninguém, e quando digo ninguém refiro-me aos alunos, estava preparado para uma votação uninominal. Se quando as votações são constituídas através de listas integradas por vezes causam estranheza para os alunos, o que dizer das uninominais.

Desta vez não se pode atirar a culpa aos candidatos e apontar-lhes o erro de não terem feito um esclarecimento e uma promoção cabal do acto eleitoral porque simplesmente não houve candidatos. Se estas responsabilidades que referi não são assumidas nos candidatos, têm de obrigatoriamente ser assumidas por alguém.

Ora, respondendo à pergunta se o Senado já devia estar eleito, acho que é unânime que já. Mas se não está, não devíamos enjeitar a possibilidade de fazer as coisas com a maior exigência possivel e não menos importante com o respeito que a identidade da instituição Universidade do Algarve nos deve merecer.

Não chega publicar nos portais das Escolas e Faculdades e no portal institucional da universidade. No caso dos alunos, sabendo que existem núcleos pedagógicos e uma associação académica em sua representação não percebo a sua não utilização como canal se não privilegiado, pelo menos de parceiro na comunicação do acto eleitoral. Não é o mesmo informar uma comunidade de docentes e informar uma comunidade extensa como é a de alunos.

Seria melhor não falar nos parcos alunos que votaram e que não sabiam para que órgão estavam a votar e no procedimento de voto que lhes era absolutamente desconhecido. Quem assumiu funções na mesa como foi o meu caso, correu o risco de ser eleito por somente estar presente naquele momento.

Não quero com isto dizer que o resultado da adesão dos alunos fosse diferente, mas estaria assegurado que o acto correspondia à vontade expressa dos alunos e que todos estariam conscientes da opção que tinham tido no dia 26 de Abril.

Faltou sensibilidade para a instauração desta primeira eleição para ao Senado. Faltou respeito por este órgão e permitam-me o desabafo, acho que nasceu torto por parte dos alunos na adesão, mas sem responsabilidade dos alunos. Espero que se tenha aprendido e para o próximo acto eleitoral se tenha aprendido com o que correu menos bem.

Obras feitas!

Mais adaptado às novas tecnologias e com um visual diferente. Um investimento não monetário mas de tempo que acho que valeu a pena.

2 de abril de 2010

Facebook, What else?

Já sabemos que a política nos Estados Unidos assume dimensões talvez, únicas.
Neste caso já sabemos o histórico de importância que as redes sociais tiveram na últimas presidenciais, mas continuam a assumir uma centralidade crescente na vida politica americana. Chegam ao ponto de criar um índice actualizado semanalmente, que indica a popularidade de cada politico...no Facebook.
Dos dez que constam no ranking, Barack Obama lidera sem surpresa (quase 8 milhões de fãs). Em 2º lugar e bem atrás, vem Sarah Pallin, antiga candidata a vice-presidente dos Republicanos com pouco mais de 1 milhão e meio de fãs. Mas depois se formos com mais pormenor às respectivas páginas, verificamos que existe uma alucinante interacção a cada nova publicação que surge.
Claro que estava curioso em puxar um pouco atrás e ver as publicações sobre a reforma do sistema de saúde. Pois, 115 mil pessoas interagiram no momento do anúncio e quase 15 mil chegaram mesmo a publicar um comentário. Incrível!

Para quem quiser ver:
Autor do índice: http://techpresident.com/