22 de dezembro de 2008

Apontamentos

Dois apontamentos recentes. Engraçado o chumbo do Tribunal Constitucional ao orçamento da Câmara de Lisboa, intrometimento à lei das finanças locais feita pelo actual presidente da Câmara e ex-ministro da Administração Interna, António Costa.

Manuel de Oliveira fez 100 anos. A idade já é um registo, mas quando é acompanhada do título de realizador de cinema mais antigo do mundo, é de sublinhar ainda mais. Mas recusar as chaves da cidade do Porto, porque achar que é uma tentativa de aproveitamento político, muito mal. Ainda mais quando refere que recusa devido ao diferendo com a Câmara por causa da Casa do Cinema. Pode ter toda a crítica elogiosa quanto à sua actividade profissional, mas chantagem política, uma cunha que é encoberta numa birra que não engrandece e não enaltece o que deveria ser realçado, nesta data. O reconhecimento primordial pela cidade. Como portuense, sinto que triste que o mediatismo em certas circunstâncias cegue as pessoas. Quem se orgulha desta cidade, não coloca os seus interesses pessoais à frente. Se coloca, foge à cultura intriseca que sempre nos caracterizou, nem só o sotaque portuense passa p'ra lá do rio, passa a atitude e a personalidade do cidadão portuense.

17 de dezembro de 2008

Um bom serão...Político

Ontem à noite. Já estava alertado pelas considerações que adviriam do conselho nacional do PSD. A candidatura de Santana Lopes a Lisboa, e o ponto prévio que as próximas listas de candidatos à Assembleia da República não terão os autarcas como candidatos. Depois, uma hora de Mário Crespo. Uma boa entrevista de Manuel Alegre, embora havendo muitas diferenças ideológicas, gostei como foi galgando as perguntas. Para terminar, o debate das incidências do dia, com a particularidade, de quer queira quer não, ouvir um comentário sobre Santana Lopes do irmão do actual presidente da Câmara de Lisboa. E com isto não coloco em causa a integridade da opinião, pela qual prezo bastante.
Agora, escrevo este "post", a ouvir a discussão quinzenal na A.R. consigo já ter a ideia assumida de que Sócrates perde quase todo fulgor quando entram no mesmo plano de intervenção. Já não via uma intervenção muito boa da bancada parlamentar do PSD, há algum tempo.

22 de novembro de 2008

Desde Obama...

Quase um mês sem escrever, e tanto que escrever...

Os tempos que nós vivemos, eu pelo menos ainda vivo uma euforia controlada após a vitória previsível de Obama, e mais do que isso como é preparada a sucessão, lá mais para Janeiro, onde para já estou a gostar do que vejo. Hillary Clinton, como seria de esperar foi ontem confirmada como secretária de Estado, ainda houve uns rumores que seria uma aposta para a Saúde, mas não passou de isso mesmo, e Obama arruma o Partido, arruma a maior rival neste caminho até à Casa Branca e preenche uma lacuna que lhe é apontada por todos. Falta de experiência na Diplomacia Internacional. Enquanto é arrumada esta questão, a reunião dos G-20 perdeu protagonismo por Obama não estar lá, mas não importância que se confirmará se até Março conseguir-se cumprir o acordado. Antes de Março e logo no inicio do ano, mais concretamente a 20 de Janeiro acontece a tomada de posse do presidente eleito dos E.U.A. que contará com um espectáculo que me suscita, confesso, um particular interesse (factores envolventes da actividade turística) pois a capacidade hoteleira já está quase esgotada. Um evento que proporciona uns bons encaixes aos hotéis de Washington. 250 mil pessoas ocuparão só as escadas do Capitólio, tudo para ver a tomada de posse.
Convidado obrigatório da reunião do G-20, Medvedev, veio a Portugal para dizer olá, seguindo directo ao seu périplo pela América Latina dos Ricos. Visitar Brasil, Venezuela, Perú e Cuba, fazer uma demonstração da saúde da marinha russa com os "aliados" venezuelanos é tentar dar um sinal político, e dizer a Obama que eles estão ali. Acho que ele já sabe, mas forçar a que os E.U.A. retirem o plano de instalação do escudo anti-míssil e esqueçam que o Cáucaso existe é pedir demasiado. Eu vou apreciando estas manobras políticas à moda da "Guerra Fria".
Bem, por cá, caso BPN, Oliveira e Costa detido, Dias Loureiro impedido de ir à Assembleia da República ser inquirido, o porquê não se sabe, nem a bancada parlamentar do PS sabe, vá talvez o Vítor Constâncio, o José Sócrates e o Alberto Martins saibam, o que já chega. Veremos no que isto dá. Numa coisa já reparei, tentativa de imputar aos militantes do PSD uma culpa por a sociedade ter como seus responsáveis também militantes do Partido, e como tal somos todos responsáveis pelos relatórios financeiros e também pela regulação do Banco de Portugal.
Faz-me lembrar a notícia do Presidente da Autoridade da Concorrência e também presidente da Ordem dos Economistas, regula-se a ele próprio. Não está nada mal, é pena é o regulamento não deixar, e assim sendo já está muito mal. Mas o senhor já está habituado a desligar-se dos regulamentos, já aconteceu assim na compra ao Banco Espírito Santo. (eu até dizia que não havia nada a apontar na altura da escolha deste cargo na AdC, bem, dizia)
Mais, Educação é o que falta à politica do mesmo Ministério, eu até defendo a avaliação, pois acho uma ferramenta essencial. Mas fazer o que se fez, em actos verdadeiramente infantis, dignos de quem joga ao braço de ferro nos intervalos das aulas no infantário. E o pior é que depois torna o braço de ferro inútil, em mais inútil ainda por voltar atrás na avaliação. Perdeu o respeito, perdeu a noção, perdeu o tempo de suspender, perdeu o braço de ferro, e só não perde o lugar porque existe alguém no governo que gosta de ver manifestações todas as semanas de modo a realçar a firmeza desta governação... infelizmente.
Para fechar politicamente, a frase que tanto indignou o País. Eu não gostei, acho que ninguém gosta que mesmo que seja uma ironia e se tente afirmar que as reformas só são feitas num período de Ditadura. Foi negativo, e o era em qualquer discurso proferido por quem tem responsabilidades públicas
A selecção de sub-21 mostrou que podemos ter uma boa dose de reforços para os AA. Já esses jogaram em Brasilia porque houve alguém que preferiu 550 mil € a defender o prestigio que tanto demora a construir.

27 de outubro de 2008

Declaração de Valores

A relação entre a política e a vida pública, espaço a que esta se dirige é nestes dias um terreno constantemente incerto.
O filtro onde passa a mensagem e o fundo de sustentação da mensagem estão incrivelmente desanexados a uma obrigatória declaração de valores, de missão. Estão desanexados porque existe pouca força de vontade em repensar a razão do serviço público, que é na sua excelência a política.
Nos tempos que correm, é comum e agradável do ponto de vista social exprimir que os políticos são na grandíssima maioria uns praticantes de uma religião avessa a tudo que não seja a protecção do seu ego. Emitir uma opinião hoje, é descartar os aspectos singulares de uma questão e fazer tábua rasa da situação. A exigência decaiu, deixou-se que a nossa exigência fosse contaminada. Na semana passada, li um artigo onde Maria José Morgado, afirma que o nível de exigência feita aos políticos não é feito na igual proporção em relação ao nível de exigência pessoal. As razões do problema residem tanto aqui, como na actuação de agentes políticos que assentam as suas práticas, não sei se poderei chamar numa deformação de valores, porque esses nem estão definidos, mas assentarão muitas vezes no valor da conveniência do momento, disso tenho a certeza.
O maior contributo que se pode dar neste momento difícil da vida politica portuguesa, é sem dúvida, um discurso uniforme, construído em valores seguros e centrado no apelo à coerência, verdade e honestidade. A ideologia, os eleitores destrançam, mas essa vontade (perdida), só é aplicada se souber à partida que não é pedido para acreditar em algo construído sem fundamento, sem valores, baseado no incerto e no ocasional. Da mesma forma o receptor tem de receber a informação com intenções formadas numa conduta de valores bem definidos.
Existe no meio onde a mensagem passa o tal filtro, feitas não raras as vezes de critérios arbitrários, indo mesmo contra a sua doutrina. O filtro jornalístico. Não vou referir os relatórios da ERC, não vou falar desta ou daquela pretensa noticia. Quero sim, é saber porquê que as linhas editoriais cometem tantos desvios, porquê que se compadecem com o compadrio. A responsabilidade, a pressão que incumbe “o ser jornalista” não pode estar susceptível de quaisquer ligações a relações de poder.
Como no início disse, é incrível dizer, fazer algo sem método, sem estar baseado num declaração de valores, sem haver uma base de sustentação. Acho mesmo insuportável, isto é uma exigência básica.
Enquanto, todos estes responsáveis por assegurar o serviço público continuarem a claudicar, continuarem a ferir as suas responsabilidades de individualismo, de alheamento e desacerto no que representam, vamos todos continuar a sofrer deste alheamento.
Comboio Faro

9 de outubro de 2008

Quando o 'lobby' contamina o Mérito!

Muitas vezes existem grupos de pressão que insistem em vender o Mérito, retirando assim um prémio justo, a quem se esforça, é competente, e acima de tudo concilia isto com eficácia traduzida em resultados.

Digo isto, porque irrita profundamente que a eleição do melhor jogador de futebol do mundo esteja a ter intervenientes que não são totalmente correspondentes aos candidatos naturais que nós esperaríamos. Existe um que todos nós sabemos, que cumpriu objectivamente e bateu todos os critérios admissíveis (e mais alguns) para receber o galardão. E depois existe mais uns devido ao Campeonato da Europa que poderão ser equacionados. A seguir vem um jogador espectacular, vibrante que tem estado lesionado grande parte do tempo que a eleição do prémio abrange, quando não esteve, não conseguiu carregar a equipa às costas em nenhuma das competições em que participou, mas no Verão, num torneio de jogadores com idades inferiores a 23 anos (tirando 3 jogadores) foi campeão e passou a ser um candidato natural a receber o prémio. Por obra e graça da comunicação social espanhola e argentina. Este prémio significa potencial atingido e não potencial a atingir. Sim, temos um jogador que é o melhor do mundo em factos, sim temos. Agora reconheçam-no como um trabalhador merece quando de destaca na sua actividade. Cristiano Ronaldo.

23 de setembro de 2008

Mais um ciclo...


... está quase acabar o Verão para mim! Desde que me lembro, terá sido um dos mais, ou senão o mais intenso. Ainda muitos certamente virão, mas este é marcante por muitas coisas em que nele se passaram. Faz parte de um ano até agora estrondoso e supremo para mim.

A terminar este Verão, cheio de viagens, tantas paragens por Portugal fora, de trabalho, de experiências, de amadurecimento, de reflexão, de diversão...penso que aqui simbolicamente termino-o também com o fim da leitura do Livro de William Boyd, 'Viagem ao Fundo de Um Coração'. Monstuart vivera a sua vida, de uma forma. Magistral, plena de noção do quanto ele tinha atravessado, e assim deveremos assinalar quando existe um ponto de restauro nas nossas vidas, pois este está assinalado!



(Foto tirada numa das últimas viagens de comboio deste verão)

11 de setembro de 2008

O puro egoismo dos radicais Islâmicos

Diria que todos os radicais o são, pois as suas posições extremadas tendem albergar sempre minorias. Mas hoje, após oito anos de distância do dia em que uns egoístas demonstraram arrepiantemente o desrespeito pela condição humana, refiro-me claro ao 11 de Setembro de 2001, infelizmente, o modo de reivindicação da luta que eles travam com os “infiéis”. Compreendo que a política externa Norte-Americana nos últimos anos não seja factor de estabilidade na união dos povos. Mas é inconcebível que que alguém sacrifique a sua vida em troca de palavras inócuas, de promessas falsas demonstradas no espectro do Paraíso.
Aos 17 anos vi-me a defender a intervenção Americana no Iraque. Na altura não parei para pensar no valor da vida humana. Deixei-me levar pela emoção de um desastre que fora invadido pela era da comunicação, expandido assim a dor daquelas pessoas por todo o mundo. Queria resolver com mais “baixas” um problema que tem raízes profundas. Na Guerra perde-se a razão, e inicia-se uma cadeia de violência. Imagino a raiva que os parentes dos que faleceram naquele dia tinham em demonstrar. Mas depois a frio, consegui imaginar a força interior daqueles que também perderam parte das suas vidas e não conseguiram desejar ódio. Preferiram as palavras. Deve ser um exercício de prova humana, mas único para colocar fim às correntes de violência.
Mas no lado oposto da cultura dos países ocidentais existem pessoas injustiçadas todos os dias por optarem por ser Muçulmano. São confrontados todos os pós ataques terroristas, com olhares desconfiados, com limitações dos seus direitos, com a intromissão na sua vida pessoal. Tudo devido a uma minoria teimosa, que insiste em denegrir a religião que se escuda, utilizando-a para praticar actos sem escrúpulos. Como deveremos classificar esses que colocam em causa a simples rotina de andar no passeio de cabeça levantada, sem serpentear olhares indiscretos. Diria que deveremos classifica-los como os radicais egoístas. Deve ser extremamente difícil viver num mundo onde a liberdade è castrada consecutivamente, olhar para as mãos e verificar a teimosa impotência em alterar os acontecimentos.
Comecei a escrever este post há cerca de um mês, por coincidência é publicado no sétimo aniversário dos atentados.

1 de agosto de 2008

Comunicação do Presidente da República

Soube ao final da tarde do dia, que iria ser transmitido às 20:00 horas uma comunicação do nosso Presidente. Senti no transmitir da noticia uma certa expectativa em relação ao assunto a ser abordado mais tarde. Expectativa essa, que se confirmou plenamente que havia, por uma clara divisão da importância atribuída pela comunicação social nas horas seguintes.
O assunto em si, acho importante e se o actual presidente sentiu que alguns pontos, para além daqueles que o tribunal achou inconstitucionais devem ser clarificados por quem duvida. Assim o foi. Eu ao nível de Direito Constitucional, não possuo atribuições suficientes, e no objecto não vou sequer tentar emitir opinião, apesar de a ter. O que mais me preocupa foi sentir que Portugal ficou expectante na mensagem. Mas uma expectativa de alguém que precisa de ouvir algo novo, mensagens de esperança, mensagens que garantam que a partir daquele momento vá surgir ventos de boa ré. A mensagem que o actual Governo tenta passar já não entra. Embora com a responsabilidade de passar optimismo, estes abusaram das palavras, das circunstâncias em que a proferiram e desgastaram o seu espaço de intervenção. Penso que ninguém estava à espera de um discurso de “boas férias” do P.R., porque essa mensagem não passa, a eficácia deixou de fazer efeito. Se estavam à espera que fosse algo mais do que foi, enganam-se. As competências de um Presidente da República são específicas. Não estamos com um sistema semi-presidencial como na França. Se acham que o assunto foi banal, mostra somente o estado de ânimo e de paciência do País

Soube ao final da tarde do dia, que iria ser transmitido às 20:00 horas uma comunicação do nosso Presidente. Senti no transmitir da noticia uma certa expectativa em relação ao assunto a ser abordado mais tarde. Expectativa essa, que se confirmou plenamente que havia, por uma clara divisão da importância atribuída pela comunicação social nas horas seguintes.
O assunto em si, acho importante e se o actual presidente sentiu que alguns pontos, para além daqueles que o tribunal achou inconstitucionais devem ser clarificados por quem duvida. Assim o foi. Eu ao nível de Direito Constitucional, não possuo atribuições suficientes, e no objecto não vou sequer tentar emitir opinião, apesar de a ter.
O que mais me preocupa foi sentir que Portugal ficou expectante na mensagem. Mas uma expectativa de alguém que precisa de ouvir algo novo, mensagens de esperança, mensagens que garantam que a partir daquele momento vá surgir ventos de boa ré. A mensagem que o actual Governo tenta passar já não entra. Embora com a responsabilidade de passar optimismo, estes abusaram das palavras, das circunstâncias em que a proferiram e desgastaram o seu espaço de intervenção. Penso que ninguém estava à espera de um discurso de “boas férias” do P.R., porque essa mensagem não passa, a eficácia deixou de fazer efeito. Se estavam à espera que fosse algo mais do que foi, enganam-se. As competências de um Presidente da República são específicas. Não estamos com um sistema semi-presidencial como na França. Se acham que o assunto foi banal, mostra somente o estado de ânimo e de paciência do País

31 de julho de 2008

The Marketeer

Ontem, dia 30 de Julho, quando os telejornais abrem as suas respectivas edições eu temi estar a ser governado por um magnata americano que é dono, entre muitas de uma empresa informática com o símbolo da maçazinha verde. É verdade, pensei que Steve Jobbs estava a fazer a apresentação de um novo produto da sua marca. Mas depois, vi que não era ele. Distingui o vulto por fazer jogging pelas capitais europeias, por ser um personagem frequente dos fumadores anónimos. Era afinal o nosso tão bem conhecido responsável pela assessoria de imagem e primeiro-ministro do actual governo, José Sócrates.
Lá estava ele, a apresentar o Magalhães, depois de um intenso período de estudo das ultimas apresentações do iPod e do iPhone, eis que fomos congratulados com uma, vá lá, vamos ser sinceros, fraquita a apresentação de um novo “brinquedo”. Para ser sincero, tem mais jeito para apresentar os recortes de jornais sobre os anteriores governos na Assembleia da República.
Num tom mais incisivo, o projecto a meu ver até é interessante. É muito bom, dizer que 500 mil crianças vão ter o “Mhagalais” (assim pronunciado pela Europa) mas acho também que pode ser uma razão primária de defesa, se depois o computador não for vendido em grosso modo ao mercado exterior, digamos, sem ter o Estado a comparticipar o projecto. Porque em Portugal isto de ser Estado-Dependente é engraçado até 2013, depois pode ser nocivo. Não discuto sequer a validade de uma criança ter um exemplar do portátil, até porque acho positivíssimo, pela preocupação em gerar valor de uma criança sem posses estar a iniciar-se e a crescer pelo mundo informático.
Mas a campanha do Markteer, leva a crer que o objectivo é mais do que educar as bases da população portuguesa daqui a uns largos anos. É tornar o produto em êxito comercial. E se for assim, ainda mais premente é para mim, que não seja o “Steve Jobbs português” a fazer aquele espectáculo multimédia. O projecto só por si, é único. Se como afirmam, em características técnicas, no público-alvo a atingir, no preço com que é vendido, tem tudo para ser um sucesso. Mas o senhor primeiro-ministro deve manter a distância entre apresentar um produto e ser actor principal e entre estar presente na apresentação como parceiro de lançamento que o é. Acho que pode haver uma intromissão (intencional ou não) no mercado em relação ao beneficio que um produto está a ter por parte de quem tem de ser imparcial, para lá de já o ser com o protocolo celebrado com o Estado através da produção.

13 de junho de 2008

Moção de Estratégia Global

Não sei a que idade se dever estruturar algo do genero, mas aos 22, eu dou comigo na necessidade de alinhavar o caminho profissional para os próximos tempos, numa visão a longo prazo.
Acho isto é bom, ajuda-nos a focar em objectivos concretos e definir melhor como devemos utilizar os meios para atingir os fins.

A diferença...

em saber reagir a uma desilusão do não ter ou a felicidade de ter... situa-se no equilibrio, situa-se no restabelecer metas, para atingir outra vez o final do ciclo e ter de ser confrontado com um renascimento, do nada ou de tudo.

7 de junho de 2008

Faro ao Porto, numa semana intensa

Sexta: Concerto muitíssimo bom de Lenny Kravitz e seguir viagem para o Porto.

Sábado: No porto, a cumprir o meu dever de ir votar para a eleição do PSD. Depois esperar ansiosamente pelos resultados. Felizmente confirmou-se. Manuela Ferreira Leite.

Domingo:Ver o jogo dos Juvenis A do Boavista contra o Benfica. O nº 9 do Benfica, já possuí uma base para mais tarde ser profissional ao mais alto nível. Mais um grande concerto no Rock in Rio, Joss Stone.

Segunda: Seminário Economia sobre o Turismo Subaquático. Elucidativo

Terça:Comício que dizem que não foi comício, da suposta esquerda que é a única digna representante dos bons ideais do sítio. Manuel Alegre, a tropeçar nos regulamentos internos do PS. Só assina a ficha de militante quem quer, e ele sabe isso há muito.

Quarta. Decisão da Uefa sobre o Porto. Ainda por confirmar, mas mais uma vez parece que a Justiça externa ao nosso país é sempre mais válida. Muito mau quando acontece, mas parece um sentimento verdadeiro. Uma nota, para o ridículo que é um clube levar 6 pontos de pena por um erro processual, e outro clube por actos de corrupção, ter a mesma pena. Entrevista de Pinto da Costa, basta dizer que aquele que nós conhecíamos, não se munia de papeis para argumentar o quer que seja. E a ironia pura e simplesmente desapareceu. Sinais dos tempos

Quinta: Barack Obama. Caso de duplo ângulo, de avançar com os Clinton, ou ir "sozinho". De qualquer maneira, um candidato abrangente que fez bem o trajecto de candidato a candidato. Vou pensando, porquê, só agora aparecer um candidato negro a abandonar o regionalismo cultural numa candidatura à presidência dos E.U.A., como seria se isto acontecesse há mais tempo?

Sexta: Contínua a novela da "Champions". Benfica bem, na voz do seu presidente a não permitir espaço a eventuais recursos. E agora as respostas saem por comunicados. Assim, contextualizam só as palavras, e não como quem as disse, e de que forma as disse. Melhor

Sábado: Portugal! Falta uma hora para o jogo e espero o melhor.

30 de maio de 2008

Toupeiras, oh Toupeirinhas!

Correm dias cinzentos para estes pequenos, mas tão activos seres. Quando perfuram esta terra de gente honesta, que se guia pelo esforço, pelo mérito, e não pelo culto à exposição do poder. Perfuram, muitas vezes sem verem que o poder de decisão já não está ao seu alcance. Bem tentam, utilizam perfeitas encenações baratas, onde confundem-se a si próprias. As suas palavras feitas de pó de tijolo, o vento faz o favor de as levar. Tentam desesperadamente salvarem-se. Encostam-se por proveito e não convicção, gritam por obrigação e não por consciência.
Pena, pena é que podemos sentir. Desprezo, esse já aonde vai. Estamos sempre a tempo de mudar, mas Toupeira uma vez. Toupeira para sempre.
Feliz aquele que respira o ar que expulsa o mau ar.
E elas, elas vão continuar, por esses subterrâneos, esperando o momento certo para vir à tona. O costume, diz-se por aí.

27 de maio de 2008

...do Mundo

Maior - do Mundo, a Central Fotovoltaica de Beja.52 mil painéis fotovoltaicos.


Melhor - do Mundo, a jogar futebol.Cristiano Ronaldo. Que orgulho a Suiça e a Austría terem o melhor executante no Euro'08, não acontece sempre.

25 de maio de 2008

Reflectindo...

"Os sindicatos são poderosos instrumentos de defesa do interesse dos trabalhadores embora mantenham, por vezes artificialmente, o emprego aos que o têm, e negando o justo direito aos que não o têm."

João Duque - Professor Catedrático do ISEG

21 de maio de 2008

Onde está o interesse Nacional ?

Mário Lino salva Red Bull Air Race no Porto
A realização da segunda edição da Red Bull Air Race em Portugal, que está agendada para Setembro no Porto, esteve em risco devido a rivalidades entre os ministérios da Economia e das Obras Públicas.

A realização da segunda edição da Red Bull Air Race em Portugal, que está agendada para Setembro no Porto, esteve em risco devido a rivalidades entre os ministérios da Economia e das Obras Públicas.
O evento, que está em plena ascensão no universo desportivo mundial, acabou por ficar assegurado devido à intervenção do secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações.
Paulo Campos garantiu o apoio de patrocinadores para viabilizar o pagamento do remanescente em dívida relativo à edição de 2007 e o cumprimento dos valores acordados para as duas edições seguintes, cobrindo os montantes que a Secretaria de Estado do Turismo, do Ministério da Economia, não quis liquidar, segundo apurou o Jornal de Negócios


Eu sou aluno de Turismo, mas até um leigo percebia que, se houve evento que trouxe pessoas a Portugal foi este. Cerca de 600 mil pessoas num só dia. Recorde de afluência a um evento desportivo num dia único.
Porquê de não ser a Secretaria de Estado do Turismo através do Turismo de Portugal a avançar com a verba ? É melhor correr o risco de deixar fugir este evento para outro lado.

17 de maio de 2008

Tás a ver ? Gabriel, O Pensador

Tás a ver o que eu estou a ver?
Tás a ver estás a perceber?
Tás a ouvir o que eu estou a dizer?
Tás a ouvir estás a perceber?

Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho
Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho
Tenho visto tanta coisa tanta cena
Mais empaquitante do que qualquer filme de cinema
E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem
A amplitude do que eu tenho visto
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Que uma música é capaz de expressar tudo isso
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Mas eu preciso acreditar na comunicação
Mas eu preciso acreditar na...
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito
Em sentir o que eu sinto
Se o que eu sinto fica só no meu peito
Por mas que eu seja egoísta
Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos
Sei que o mundo é um novelo uma só corrente
Posso vê-lo por seus belos elos transparentes
Mudam cores e valores mas tá tudo junto
Por mas que eu saiba eu ainda pergunto

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

Tás a ver a linha do horizonte?
A levitar, a evitar que o céu se desmonte
Foi seguindo essa linha que notei que o mar
Na verdade é uma ponte
Atravessei e fui a outros litorais
E no começo eu reparei nas diferenças
Mas com o tempo eu percebi
E cada vez percebo mais
Como as vidas são iguais
Muito mais do que se pensa
Mudam as caras
Mas todas podem ter as mesmas expressões
Mudam as línguas mas todas têm
Suas palavras carinhosas e os seus calões
As orações e os deuses também variam
Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar
Mudam os olhos e tudo que eles olham
Mas quando molham todos olham com o mesmo olhar
Seja onde for uma lágrima de dor
Tem apenas um sabor e uma única aparência
A palavra saudade só existe em português
Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência
A solidão apavora mas a nova amizade encoraja
E é por isso que agente viaja
Procurando um reencontro uma descoberta
Que compense a nossa mas recente despedida
Nosso peito muitas às vezes aperta
Nossa rota é incerta
Mas o que não incerto na vida?

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

A vida é feita de pequenos nadas
Que agente saboreia, mas não dá valor
Um pensamento, uma palavra, uma risada
Uma noite enluarada ou um sol a se pôr
Um bom dia, um boa tarde, um por favor
Simpatia é quase amor
Uma luz acendendo, uma barriga crescendo
Uma criança nascendo, obrigado senhor
Seja lá quem for o senhor
Seja lá quem for a senhora
A quem quiser me ouvir e a mim mesmo
Preciso dizer tudo que eu estou dizendo agora
Preciso acreditar na comunicação
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto
Se o que sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividi minhas derrotas e minhas conquistas
Nada disso me pertence
É tudo temporário no tapete voador do calendário
Já que temos forças pra somar e dividir
Enquanto estivermos aqui
Se me ouvires cantando, canta comigo
Se me vires chorando, sorri

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

16 de maio de 2008

É só escolher

Eu, fui falando sobre o que não me revia no partido. E depois de o demissionário presidente ter aberto caminho a umas novas eleições, houve uma candidatura que foi de encontro ao que eu peço.
Respeito, coerência, competência, e clara objectividade. Manuela Ferreira Leite.
Sempre que a ouvi defendeu o que eu queria, defende os valores pelos quais temos estado arredados.
Confesso, que Pedro Passos Coelho, a nível de ideologia defendida, tem por onde crescer. Mas já não quanto ao caminho formal da candidatura. Ele deveria escolher quem quer estar com ele por convicção.
As equipas por trás indicam sempre qualquer coisa. Gosto de ver Rui Rio a co-dirigir a nau. Gosto de ver pessoas arredadas da política activa há muito tempo a regressarem para ajudar.
A outra candidatura, acho que já teve o seu espaço.
Terminando esta primeira abordagem, referindo que no Conselho Nacional, na sua última intervenção, o ainda actual presidente, afirmou que iria manter-se em silêncio ao longo do próximo ano e durante o acto eleitoral. Bem já o ouvi a falar duas vezes, a última para dizer que não está morto, e que continua com a mesma coisa de sempre. Falta de coerência. E eu a pensar que tinha mudado isso. Saiu no pensamento na mesma velocidade com que veio.
Iremos falando.

12 de maio de 2008

Preocupação

Com o estudo encomendado pela Presidência da República à Universidade Católica, acerca da posição dos jovens face à política e os seus respectivos resultados.
Nada que ninguém não saiba, mas algo que pouca gente faz para combater. Bem o nosso P.R.

Rui Costa

Ontem saiu dos relvados um jogador belissimo tecnicamente, magistral com as palavras, profissional com o futebol. Mais do que nós, ele deve estar orgulhoso com ele próprio.
A ele está entregue as minhas esperanças de organização do Benfica na próxima temporada

Certeza

Estive na apresentação da candidatura da Dra. Manuela Ferreira Leite no Porto. E está arrumada a questão da cruzinha dia 31 de Maio. Limpinho.

25 de abril de 2008

"E depois do Adeus"

Dia 24 de Abril ouvi esta simbólica música do Paulo de Carvalho.
Apeteceu-me responder a esta música com uma simples frase "vem sempre outras páginas para escrever!"
Todos os dias são dias de celebrar a Liberdade, não só num dia...num ano. Saber viver a Liberdade é das coisas mais importantes que temos de aprender com Abril d'74. Escrever novas páginas sempre com isto em pano de fundo, é um desafio todos os dias. Todos!

26 de março de 2008

Formação Partidária

Hoje, vejo que a situação em que o PSD está mergulhado é em muito devido ao viveiro da formação. A JSD.
Pacheco Pereira, disse um dia que era contra as "Jotas". Pois bem, eu discordo na maior parte.
Para mim, antes de mais, militante desde os dezassete anos da estrutura partidária Jovem do PSD, acho que entrar para a Jota, é antes de mais um traço de personalidade. Indicia um rumo de pensamento que está a ser amadurecido. Aos vinte e dois anos, confesso, hoje, que é difícil alguém ter uma convicção sólida onde está a entrar. Agora pensem, nos jovens com quatorze anos. Muito menos, lógico.
As preocupações com que nos debatemos, são questões de ordem "Jovem". Emprego, Condições para Estudar, Obter a primeira casa, etc.
E acredito que toda a gente que entre na JSD, será entre esta motivação e a motivação de fazer o jeito ao amigo que pediu para preencher-se a ficha de militante. (temos de aprender a deixar entrar livremente os militantes sem pressões, saber completamente para onde vão. Difícil ? ninguém disse que iria ser fácil. Eu já aprendi)
Muitos que entram, entram, desligados da actividade partidária e continuam. Outros entram, e depois vão para cargos circunstanciais nos Núcleos.
Alguns vão adquirindo gosto, e acomodação pela obtenção de mais poder. Outros, na maioria significativa, vão para ajudar no que for preciso e por profunda convicção.
Bem, estes que gostam do "postozinho", vão alargando horizontes, até ao "PSD" se intrometer na sua orientação de decisão.
Estes, ao qual eu designo de "maquinistas" prometem ascensão na vida política em troca do peso dos votos da JSD.
Infelizmente, isto ao longo dos anos, em consequência da fartura de lugares que a Jota proporcionava no Parlamento, ajuda ao arrastamento da situação que o Partido vive hoje.
Não falo dos actos de gestão menos conseguidos por quem passou pelo poder. Isso afecta o rumo que se deseja de sucesso. Mas esta estrutura, montada, não produz o sustento do PSD, que a JSD tem implícita nos seus genes.
Acredito que a crise de valores que hoje existe, condiciona a manutenção da coerência, competência, respeito, a que eu aprendi a exigir a quem está comigo dentro da política e além de tudo na vida pessoal.
Mas também acredito que já começa a haver uma regeneração. Vejo isso em muitos militantes no Porto, e acredito que hajam mais por Portugal fora. Mas é preciso que todos os dias, se cultive este valores dentro do Partido e se afaste quem está puramente por benefício pessoal.
A entrada para o Partido deve ser descomprometida da pressão que muitas vezes existe, em ganhar eleições internas.
Sei que alguns acham que o que digo é muito bonito, mas pouco prático. Pois bem, se querem alimentar o cancro. Muito bem.
Se não, teremos de passar melhor as ideias para fora, estar em debate constante nos órgãos próprios e depois agir sempre em grupo. Os propósitos? soluções para os problemas que se colocam, para um bem comum.

21 de março de 2008

Autoridade da Concorrência

Hoje estive a ler os jornais, e vi a reacção do PSD à nomeação do novo presidente da Autoridade da Concorrência (Adc). Manuel Sebastião, substitui, Abel Mateus.
Introduzindo o cargo, em si é um importante garante instrumento de regulação da economia nacional. E com isso a responsabilidade de decidir e intervir sobre pontos vitais da franca concorrência entre sectores da actividade económica, com vista a garantir a defesa do consumidor individual. Este orgão de avaliação é muito recente (2003) na vida económica portuguesa.
O conselho de administração, pode influenciar o rumo de decisões importantes. Assim sendo, porque os responsáveis são decretados por nomeação, é de reflectir a proposta que o PSD pretende levar a discussão.

A proposta que o partido vai levar à Assembleia da República propõe que os conselhos que visam a governação lda AdC, sejam nomeadas pelo Presidente da República. Com isto este cargo deixa de ser associado a uma escolha do Governo que estiver em funções e passa a ser de responsabilidade presidencial.

Existem alguns cargos de nomeação, que pelo seu poder, deveriam ser de responsabilidade presidencial. Evitariamos especulações de ordem partidária sobre o carácter da escolhas. Com isto a transparência nestes casos seria maior.
Não quero colocar em causa que a escolha do último conselho de admnistração da AdC. Até porque o seu presidente parece ter consenso generalizado.

20 de março de 2008

Escolha dos Caminhos

Nem tudo tem um preço
Valores que custam a manter, mas ajudam a crescer
Coisas que custam perder
Mas isso é o preço a pagar para crescer
Exemplificar para mais tarde receber
Duvidar dos valores, para os consolidar
Ferir quando temos de ferir
Magoar para provocar pensamento
Revolta para sentir a existência
Nem tudo tem um preço

18 de março de 2008

O Tempo

Talvez das coisas mais importantes para mim. Por vezes suspiro que passe, por vezes desejo que demore a passar. Mas ele é um acto contínuo, não obedece a ordens, não pode ser mudado. Para mim é importante saber equilibrar a vontade que temos perante a circunstância. Quero com isto dizer, que por muito desejo que tenhamos de realizar algo, devemos o fazer na altura certa. E isso podemos andar uma vida inteira atrás deste acerto que só os dias, os anos, nos dão. O tempo é óptimo, porque deixa que a visão fique mais madura, que capte com mais exactidão, mais pormenor uma determinada situação.
Por vezes partimos, com um pré-ideia, e a melhor forma de confirmar se ela está certa, é deixar correr o tempo.
Passados quase seis meses, deste novo desafio, consigo melhor explicar situações passadas. Particularmente este último ano e meio tem sido completamente preenchido por pura aprendizagem.
Não sei a quem vou atribuir o facto de hoje estar em Faro. Eu desde à uns tempo que tento atribuir autores ao que encontro. A sorte vou atribuir a Deus. Embora não seja, um católico praticante, acho que existe algo a que nós nos temos de agarrar quando tudo falha. E sendo assim, Deus vou incumbir a ti a responsabilidade de seres o portador da minha sorte. Não só nas horas más, deveremos aclamar os teus préstimos. Entrei na segunda opção para a Universidade, e isso hoje, vejo como sorte. Não sei se devo atribuir a responsabilidade à minha Mãe, por ter agido de forma tão racional quando eu começei a falar em vir para Faro e mais tarde ter feito tudo o que era necessário, para que viesse. Não sei se devo atribuir responsabilidade à Natacha, por insistir em que colocasse Turismo em segundo lugar. Não sei se devo atribuir a responsabilidade aos Académicos, e colegas para que eu integra-se tão bem e tão depressa. Aí ressalvo obviamente, o André, o Tiago e a Filipa, mais que colegas, são Amigos.
Só sei que sinto que foi escrito direito por linhas tortas. Não esqueço os Amigos de sempre, suporte de primeira hora, esses que estiveram para ouvir a decisão. Aqueles que tenho a sorte de dizer que eu os escolhi para levarem comigo e eu levar com eles. Eles sabem quem são.
Todos são responsáveis por estar onde estou.
Com seis meses "ás urtigas ", consigo através do Tempo, ver que existem passos decisivos para o futuro. Os valores continuam, o pensamento é o mesmo, só muda o espaço da acção. E temporariamente.Eu dei um, de alguns que vou ter de dar na vida. Este custou, tive de mudar hábitos.
A minha cidade é o Porto. Não o escondo, não trocaria por nada deste mundo. Cidade de sempre, cidade do Sempre. Aprendi a lutar pela minha cidade.
Das coisas que mais me custou foi de não ter o pé no terreno da política portuense. Custa não estar ao lado da Natacha. Acompanho sempre que posso. Marco presença sempre que posso. Mas sinto que não é a mesma coisa.( e não é)
Outras das coisas que aprendi a ter foi confiança. Na política, principalmente quem anda dentro, sabe que é difícil. Mas eu confio no grupo de pessoas que está a tentar fazer algo pela cidade. Já no partido, começo a pensar que isto tem de levar uma volta muito grande. Estou farto de ter dizer que não me revejo, nesta actual personalidade, sem conteúdo, sem valores, imposta pelos actuais líderes. Já mete nojo, esta eterna mania de controlo por tudo e por nada. O PSD é do povo, é uma instituição que é necessária à discussão democrática. Iremos falando.

Terminando como iniciei, saber jogar com o tempo é das coisas mais difíceis de fazer. Mas a distância dos acontecimentos que o tempo provoca é uma arma devastadora de elucidação.

Por fim, André, se não tivesses feito o teu blog, eu não teria esta súbita vontade de escrever.