29 de setembro de 2007

PSD parte-4

Partido, partido ?

Sim. Mas o tempo, (como em quase tudo) encarrega-se de sarar a ferida.
Bem, para finalizar estes pensamentos, diria que na política que eu vejo dentro do meu acolhedor de ideais e convicções. Vejo duas formas de participar cargos de elevado nível de responsabilidade e competência. A primeira é a de ser firme nas convicções, organizado no trabalhos, dar sem esperar nada em troca, ser coerente e fundamentalmente, ser independente na sua profissão, para não depender da política.
A segunda muito pragmáticamente, é saber dar as facadas certas e aliar-se ás pessoas certas, nos momentos certos. Tenho pena, que quem esteja de valor nesta "escola", passe mais tempo a limpar caciqueiros e amigos do que a demonstrar em pleno tudo o que pode dar ao partido.
E acreditem, pouca experiência tenho, mas se os de valor pudessem concentrar-se apenas em dar o que de bom possuem... não se iria suspirar tanto por Sá Carneiro, Cavaco Silva e muitos outros. E iria-se citar estes, como referências, mas também como companheiros de ideologias e batalhadores de causas.

Agora o futuro irá segredar-me qualquer coisa.

PS: Vou para o Algarve, tirar a minha licenciatura. Vou procurar a minha independência.

PSD parte-3

Quem vai saltar ?

Antever não custa, acertar é difícil. A conveniência não ajuda aos palpites. E neste caso, a regra será a mesma.
Da candidatura do Dr. Marques Mendes constavam quase todos os nomes de valor acrescentado.
Mas esses perderam. (Penso que perdemos todos) Eurodeputados, Deputados na Assembleia da República, Autarquias... quem vai saltar porque não apoiaram o orientador. Quem ?
Bem um dos nomes, arrisco a dizer que não salta. Rui Rio.
Ora bem, José Mourinho está no desemprego e provoca sombras a todos os treinadores. Fazendo a comparação, mexem no homem com mais protagonismo do PSD neste momento. E ele provoca a tal sombra. Nem é de bom tom, mexer no lugar de poder, mais valioso que o PSD tem, quando esse garante é um homem, e não a instituição.

PSD parte-2

Os barões, esse nomes enormes da vida política. Monstruosos, que dão renome ao partido, renome a uma candidatura. Mas que nestas eleições perante os militantes valem zero. Eu não estou a dizer que deixam de fazer sentido numa candidatura. Pelo contrário. Devem ser expostos na publicidade de uma candidatura, mas não basear a mesma na causa de uma vitória. Foi o que aconteceu. Mendes resgardou demais nas figuras imponentes que o partido alberga.
Após estas primeiras horas, sinto que houve três factores essenciais na vitória do actual líder. Vontade de mudança, Caciquismo, e Estratégia de vitimização.
Vontade de mudança. Sim, não acredito que toda a gente tenha votado pela personalidade política do Dr.Menezes. Votaram porque queriam outra pessoa. Se assim for, muito bem.
Caciquismo. Sim, tanta trapalhada, cotas pagas em massa, acordos feitos há meses atrás antevendo estas eleições. Tudo de mau que os obcecados de poder podem acrescentar à política.
Estratégia de vitimização.Sim, foi irritante, a origem das confusões e posterior vitimização. Fica mal aos autores, e sobretudo fica mal à imagem do partido.
Não houve respeito pelo passado histórico, pela imagem obtida, pelo que ainda o PSD representa para a sociedade portuguesa.
Fico a pensar, se desta os Barões irão outra vez sair da cadeira, e voltar a mexer com as pessoas. Ou, se resignam e deixam cair nas mãos erradas, valores de gerações.
Se não, saiam de uma vez e ficam no álbum de recordações.

PSD parte-1

Ganhou Menezes.
Eu não venho ser um ressabiado Mendista de última espécie. Ganhou porque teve mais votos do que o adversário. A campanha foi má, negra para o partido.
Razões para mudar de líder. Só se for para melhor. Certo, então melhor que a perspectiva que o Marques Mendes antecipava.
Bem, Mendes antecipava uma Maioria Relativa do PS. Desta vez, todos os dados disponíveis apontavam para uma maioria simples.
Mudou de líder, os Democratas mudaram de líder. Objectivos. Simplesmente melhor do que o anterior. Ganhar ao PS as próximas Eleições Legislativas. E se não o conseguir ? mandato e consequente missão falhada.
Outras eleições.

14 de setembro de 2007

Férias - Álvor

Vontade

Após um tempo sem grande vontade de passar por aqui...
Depois de vir férias...
Voltei com a minha rotina de visitar os orgãos de informação na "net"...

Até que, no suplemento "Êxito" do Correio da Manha aparece esta notícia.

«Mais tarde ou mais cedo ele havia de voltar. James Blunt, o homem que elevou a ‘dor de corno’ a um nível de admiração suprema com o tema ‘You’re Beautiful’»

Garra na escrita, sim senhor. Mais directo é difícil.

1 de julho de 2007

Senhor Michael Bublé



Tenho andado a ouvir esta música, embora não seja dele (Nina Simone) ele dá aquele BubléJazz que poucos o conseguem.

...

Já algum tempo que não escrevo... não sei porquê... mas o lamento é preocupação barata...

Esta semana, Berardo, Benfica, Negrão, União Europeia, Terrorismo, Tempo

Berardo, porque lançou finalmente a sua colecção no nosso museu. Porque mandou o Mega Ferreira ler os manuais de como quem tem poder, o aplica na prática. (Injustamente ou Justamente)

Benfica, eu tento sempre ser um racional de pensamento. Mas este estado de espiríto não me deixa. Finalmente vejo que tudo em relação ao futebol dentro das possibilidades foi preparado com tempo. Se não houver episódios, esta época pode ser um sucesso.

Fernando Negrão. O homem das siglas tem sorte. Tem sorte por ter uma equipa de marketing que fez uma plástica em ralação á sua gaffe. O outdoor está muito bom. E matou eventuais ataques sobre a EPUL, IPPAR e vice-versa.

União Europeia trabalhada pela Alemanha, e loureada por Portugal. Começa a nossa presidência e se o Governo não inventar muito, pode ficar bem aos olhos da Comunidade Europeia. Debate mensal esta semana, muito fraco. Azar para o José Sousa que viu sair na imprensa os custos do Flexisegurança e o consenso e a atitude do "deixa andar" pedida para esta presidência foi logo abandonada pelo B.E e pelo PCP.

Terrorismo é problema de ontem, de hoje e de amanhã. Enquanto o nosso canto ainda estiver calmo, a vida vai correndo. É nestas alturas que ninguém desejaria que Portugal fosse uma potência mundialmente invejada. É nesta altura que os Terroristas pensam, "deixem lá os tugas preocupados com as finanças" coitados, têm mais do que pensar".

Este Tempo, aliás qual ? muito mau, no ano passado por esta altura já havia muita gente na praia e a tostar por Portugal fora.

4 de maio de 2007

Jogadas Preciosas de Política

Este é um texto retirado do Diário de Notícias, de 4 de maio. É delicioso...

De Éric Besson já aqui falámos, na primeira volta. Ele era o deputado socialista e grande especialista da campanha de Ségolène Royal nas questões económicas. A meados de Fevereiro, abandonou a campanha e o partido por razões que explicou num livro, tornado sucesso: Quem Conhece Madame Royal? Um libelo contra aquela que Besson considera - pela ignorância dela e pela ignorância da sua ignorância - um perigo para a França. Que alguém bem colocado num projecto poderoso bata com a porta, causa admiração pela convicção. O que seguiu continua a causar admiração...Sarkozy ganhou a primeira volta, no domingo 22 de Abril. Na segunda-feira 23, Besson tomou o pequeno-almoço com ele. Um encontro inesperado e não só por serem homens de lados políticos diferentes, mas também por razões pessoais: poucos meses antes, Éric Besson tratara Nicolas Sarkozy com um insulto perigoso de ser dito em França, com os seus demónios antijudeus e anti-imigrantes (o candidato é filho de pai húngaro e neto de judeu pelo lado da mãe): "Sarkozy é um neoconservador americano com passaporte francês."Logo naquela segunda-feira, Besson fala no comício do UMP, ao lado de Sarkozy. Pede desculpas pelo seu deslize e explica-o como tendo sido empurrado pelos seus antigos camaradas. Por esses dias, Ségolène Royal piscava o olho ao centrista Bayrou, à sua direita, e Nicolas Sarkozy, velha raposa, deixou os rancores para trás, feliz por aquele apoio, à sua esquerda.Além da oportunidade política, Éric Besson levava consigo uma outra vantagem: ele conhecia os fracos (sobretudo, no domínio económico) da adversária de Sarkozy. Este convidou-o a preparar o único debate entre as duas voltas. Anteontem, nas precisões económicas que Sarko exigia a Ségo, estava o dedinho do seu novo amigo. Uma amizade com cada vez mais testemunhos: domingo, na Córsega, Besson é fotografado a fazer jogging ao lado de Sarko. Nessa noite, lá estava ele ao lado de François Fillon (o mais provável primeiro-ministro se a direita ganha), num pequeno grupo que Nicolas Sarkozy abraçou num gesto e definiu assim: "Vocês são o meu Governo."

29 de abril de 2007

Claustrofobia

Sexta aguardei com alguma expectativa o debate mensal na Assembleia da República. Primeiro porque queria ver como iria estar o pseudo "engenheiro", e depois queria ver o tom de voz do PSD.
Sócrates, o habitual. PSD a ficar mais acutilante, mas não quer dizer que seja eficaz.
Mas a minha admiração, foi quando um discurso que adveio das comemorações do 25 de Abril, pela voz de Paulo Rangel, gerou tanto mal estar no Partido Socialista. O discurso foi muito bom, fugiu da matriz habitual.
Mas para mim, foi uma prenda dada pelos espanhois da Prisa. Nomear um deputado do Partido Socialista (por sinal Pina Moura), para administrador não executivo da Media Capital nas vésperas de comemoração do dia da "liberdade" é, antes de mais alimentar a oposição. Depois, acho que é uma decisão políticamente infeliz... no tempo.
Até porque, como já ouvi dizer, se houver uma intervenção na redacção da TVI, esta só acontecerá quando faltar cerca de uma ano para as eleições.
Voltando ao discurso de Paulo Rangel, ficou um registo muito bom e que levou ao agitamento das àguas «Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora, num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira claustrofobia democrática»
Recuando ao debate mensal, o P.M. respondeu ao Marques Mendes da seguinte maneira «Queixa-se do ambiente de claustrofobia, mas que ambiente se vive na Madeira e no Governo Regional da Madeira?»
Eu pergunto, uma pessoa com tamanha importância no regimento de uma nação, sem provas de que exista uma violação de algum direito dos cidadãos portugueses na Madeira pode levantar suspeitas?
Vamos lá separar as funções. Secretário Geral do PS é uma coisa. Primeiro Ministro é outra. Uma pode implicar radicalismo de opinião em favor da ideologia partidária, a outra exige representação institucional de todos os portugueses.
Começo a ver que quem está a ficar com claustrofobia é o nosso Primeiro Ministro, porque o secretário geral do PS, sabe muito bem onde se meter. Por isso é que não vai acompanhar o seu candidato a terras madeirenses.

26 de abril de 2007

Serviço Públi' quê!

Ora bem, vamos a factos:

UEFA concedeu aos canais televisivos RTP e Premiere os direitos de transmissão para Portugal e Alemanha, respectivamente, dos jogos dos quartos-de-final, meias-finais e final da Taça UEFA no período compreendido entre 2006 e 2009.

Porquê ? ... esta época, o Benfica estava numa fase mais avançada, e as audiências precisam de ser sustentadas.

Muito bem, agora não se percebe, após o Benfica ter sido eliminado, o dinheiro gasto, os contribuintes não poderem usufruir do resto da competição.

E Então ? ... quem vai transmitir os jogos...é... a RTP N... que só quem é assinante do cabo pode ter...

Quem é que controla estas derivações de serviço público ?

24 de abril de 2007

XIX Congresso Nacional da JSD

Eu não fui ao Fundão... muito menos à Povoa ! ... mas fui a Espinho.. e ouvi dizer que este tinha sido dos melhores congressos que a jota já teve. Não sei... fiquei com uma boa sensação... mas espero para ver...

Le Point - no - JN

... Continuo a pensar.. ele não é do PSD..

Além da entrevista com Sócrates, a "Le Point" publica também a reportagem sobre a situação política em Portugal. O texto abre com um episódio ocorrido durante uma conversa entre José Sócrates e o candidato presidencial francês Nicolas Sarkozy em São Bento, em Março do ano passado. Segundo a "Le Point", nessa conversa, o primeiro-ministro português "expôs as reformas drásticas feitas desde que chegou ao Governo em Março de 2005". "Sarkozy nem queria acreditar no que estava a ouvir, sobretudo quando Sócrates passava em detalhe como desfez a maioria das regalias adquiridas na função pública portuguesa", escreve o jornalista Dominique Audibert.Sarkozy terá deixa do o seguinte desabafo "Felizmente os socialistas franceses não são como ele, caso contrário teria dificuldades em posicionar-me".