26 de janeiro de 2009

Augusto Santos Silva até quando?

A folhear o PÚBLICO de sábado, acabado de passar o caso "Freeport", começo a ler uma noticia sobre o alegado descontentamento de Sócrates acerca da votação da suspensão do modelo de avaliação dos professores. Fala Sócrates, Manuel Alegre a responder, fala Alberto Martins, até que chega o ilustre Augusto Santos Silva. "Questionado sobre o Governo se poderia se demitir caso o projecto tivesse sido aprovado, Augusto Santos Silva recorreu à antiguidade clássica para responder:" A interpretação de sinais como forma de fazer política terminou com o fim do império Romano. Agora não temos de abrir nenhumas aves para saber de que lado estão os deuses quando tomamos decisões políticas." Ora o actual ministro do Assuntos Parlamentares na sua respectiva página do Portal do Governo, tem lá as suas mais nobres funções desempenhadas, e consta que foi para além de Secretário de Estado da Administração Educativa, Ministro da Educação e da Cultura. Só deixou as últimas funções não porque o mandato tenha chegado ao fim, não que tenha sido demitido, mas porque o na altura primeiro-ministro António Guterres decidiu demitir-se e com isso demitir o Governo. A razão foi simples, uma derrota do PS na Autárquicas. Se isto não foi interpretação de sinais, foi uma vontade súbita de demissão que por grande coincidência surgiu com a derrota do seu partido nessas eleições.

Sem comentários: