17 de janeiro de 2009

O passado da História

Quando olho para a história política do mundo, claro em particular Portugal, sinto uma vontade tremenda em ter estado presente em certos períodos de tempo. Olho para o 25 de Abril de '74 com o mais entusiasmante pedaço da história que não presenciei no seu desenrolar. Existem, porém outros.
Mas posso dizer, que estarei num momento político que é um acontecimento exuberante, algo que marca o tempo e a época. Para lá de um fantástico ano em primárias, depois na eleição oficial, vejo um senhor, que eleva a motivação na política a índices que eu nunca tinha visto. E acrescentado já estes interessantes últimos tempos, junta-se uma crise internacional gravíssima. A conjuntura leva a que se deposite muito do que temos, na inteligência de Barack Obama. Os americanos mais, óbvio. Mas de nós leva o facto de sermos uma economia pequena e que anda a reboque das maiores, e leva também a motivação que não se sente em Portugal quando se fala em actores políticos. Eu não espero truques mágicos, não espero coelhos da cartola. Apenas e só espero a confirmação da vitória da ponderação, da inteligência sobre o que se passou nos últimos anos na política Americana. Serei um seguidor atento, como muitos, daquilo que se irá passar em diante. Mas do pouco, muito pouco que já deu para ver, algo já mudou a começar pela forma com que se aborda a questão do Médio Oriente.

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