19 de abril de 2011

Paralelismo

Existe uma coisa que me intriga verdadeiramente. Vi talvez no ensino superior o caso mais paradigmático de que o mérito ideológico e ético das pessoas não recolhe a preferência de uma forma predominante.
Anda-se constantemente aclamar que a classe política tem uma gritante ausência de sentido público e é composta por pessoas do pior que existe na nossa sociedade. Mas os mesmo jovens universitários que fazem abertamente esta crítica, não conseguem avaliar num simples acto eleitoral académico, as ideias e a ética dos que corajosamente vão a julgamento. Deixam-se ir pela demagogia e pela amizade, pela imagem e muitas vezes pela utopia. E raramente julgam verdadeiramente a capacidade académica e o conhecimento profundo dos problemas.
Deixo excluídos aqueles que na sua consciência, permitem que a coerência de pensamento que sempre tiveram não os desassossegue.

Nota: Falo exclusivamente das sensações da minha experiência universitária.

Sem comentários: