14 de junho de 2011

A interpretação deve preocupar-nos a todos.

António Costa em entrevista ao DE diz e bem que grande parte das medida do memorando da Troika não precisa entendimento prévio da maioria Governativa com o PS para passar na Assembleia da República e é verdade. Mas as questões assinadas pelos três partidos que anuíram ao compromisso, tendem a ser mais profundas que a sua simples aprovação. A sua execução é que é na verdade irá ser importante. A sua execução acarreta mau estar social que precisa de unidade e firmeza.
Será que o PS assumirá a sua responsabilidade em aprovar medidas em que não é necessária a sua aprovação expressa em voto mas em unidade politica?
Será que sabendo que a medida será na mesma aprovada não irá fugir a uma imagem de sacrifício que é colada a quem a aprova?
Esta interpretação que se está a querer que seja dúbia das palavras que se assina está a causar-me preocupação. Por isso levanto estas questões antecipando o jogo politico.
O que me deixa algo descansado é que as medidas serão de aplicação imediata. Ou seja serão aplicadas antes dos dois primeiros anos de governação o que leva normalmente a que as decisões da oposição sejam mais sensatas e sem eleitoralismos à mistura.

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